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Faz a mudança de variável dada por f(x,y) =
0 em todos os integrais que existam em expr com
integração em relação a x.  A nova
variável é y.
(%i1) assume(a > 0)$
(%i2) 'integrate (%e**sqrt(a*y), y, 0, 4);
                      4
                     /
                     [    sqrt(a) sqrt(y)
(%o2)                I  %e                dy
                     ]
                     /
                      0
(%i3) changevar (%, y-z^2/a, z, y);
                      0
                     /
                     [                abs(z)
                   2 I            z %e       dz
                     ]
                     /
                      - 2 sqrt(a)
(%o3)            - ----------------------------
                                a
Uma expressão contendo uma forma substantiva, tais como as
instâncias de 'integrate acima, pode ser avaliada por ev
com o sinalizador nouns.  Por exemplo, a expressão retornada
por changevar acima pode ser avaliada por ev (%o3, nouns).
changevar pode também ser usada para alterações
nos índices de uma soma ou de um produto. No entanto, é
de salientar que quando seja feita uma alteração a uma
soma ou produto, essa mudança deverá ser apenas uma
deslocação do índice, nomeadamente,
i = j+ ..., e não uma função de grau superior.
Por exemplo,
(%i4) sum (a[i]*x^(i-2), i, 0, inf);
                         inf
                         ====
                         \         i - 2
(%o4)                     >    a  x
                         /      i
                         ====
                         i = 0
(%i5) changevar (%, i-2-n, n, i);
                        inf
                        ====
                        \               n
(%o5)                    >      a      x
                        /        n + 2
                        ====
                        n = - 2
Esta é uma rotina de integral duplo que foi escrita na linguagem de
alto nível do Maxima sendo logo traduzida e compilada para
linguagem de máquina. Use load ("dblint") para poder usar este
pacote. Esta função usa o método da regra de Simpson
em ambas as direções x e y para calcular
/b /s(x) | | | | f(x,y) dy dx | | /a /r(x)
A função f deve ser uma função
traduzida ou compilada de duas variáveis, e r e s devem
cada uma ser uma função traduzida ou compilada de uma
variável, enquanto a e b devem ser números em ponto
flutuante.  A rotina tem duas variáveis globais que determinam o
número de divisões dos intervalos x e y: dblint_x e
dblint_y, ambas as quais são inicialmente 10, e podem ser
alteradas independentemente para outros valores inteiros (existem
2*dblint_x+1 pontos calculados na direção x , e
2*dblint_y+1 na direção y).  A rotina subdivide o
eixo X e então para cada valor de X primeiro calcula r(x)
e s(x); então o eixo Y entre r(x) e
s(x) é subdividido e o integral ao longo do eixo Y é
executado usando a regra de Simpson; então o integral ao longo do eixo
X é concluído usando a regra de Simpson com os valores
da função sendo os integrais em Y.  Esse procedimento
pode ser numericamente instável por várias razões, mas
razoávelmente rápido: evite usar este progrma sobre
funções altamente oscilatórias e
funções com singularidades (pólos ou pontos de
ramificação na região).  Os integrais em Y dependem de
quanto fragmentados r(x) e s(x) sejam; assim,
se a distância s(x) - r(x) variar rapidamente com
X, nesse ponto podrão surgir erros substanciais provenientes de
truncação com saltos de diferentes tamanhos nos vários
integrais Y. Pode incrementar-se dblint_x e dblint_y numa
tentativa para melhorar a convergência da região, com um aumento no
tempo de computação.  Os valores da
função não são guardados, portanto se a
função desperdiçr muito tempo, terá de
esperar pela re-computação cada vez que mudar qualquer
coisa (pedimos desculpa por esse facto). É necessário que as
funções f, r, e s sejam ainda
traduzidas ou compiladas previamente chamando dblint.  Isso
resultará em ordens de magnitude de melhoramentos de velocidade sobre
o código interpretado em muitos casos!
demo (dblint) executa uma demonstração de dblint aplicado a um problema exemplo.
Tenta calcular um integral definido.
defint é chamada por integrate quando limites de integração são especificados,
i.e., quando integrate é chamado como integrate (expr, x, a, b).
Dessa forma do ponto de vista do utilizador, isso é suficiente para chamar integrate.
defint retorna uma expressão simbólica,
e executa um dos dois: ou calcula o integral ou a forma substantiva do integral.
Veja quad_qag e funções rellacionadas para aproximação numérica de integrais definidos.
Representa a função de erro, cuja derivada é:
2*exp(-x^2)/sqrt(%pi).
Valor por omissão: true
Quando erfflag é false, previne risch da introdução da
função erf na resposta se não houver nenhum no integrando para
começar.
Calcula a transformação inversa de Laplace de expr em
relação a t e parâmetro s.  expr deve ser uma razão de
polinómios cujo denominador tem somente factores lineares e quadráticos.
Usando a funções laplace e ilt juntas com as funções solve ou
linsolve o utilizador pode resolver uma diferencial simples ou
uma equação integral de convolução ou um conjunto delas.
(%i1) 'integrate (sinh(a*x)*f(t-x), x, 0, t) + b*f(t) = t**2;
              t
             /
             [                                    2
(%o1)        I  f(t - x) sinh(a x) dx + b f(t) = t
             ]
             /
              0
(%i2) laplace (%, t, s);
                               a laplace(f(t), t, s)   2
(%o2)  b laplace(f(t), t, s) + --------------------- = --
                                       2    2           3
                                      s  - a           s
(%i3) linsolve ([%], ['laplace(f(t), t, s)]);
                                        2      2
                                     2 s  - 2 a
(%o3)     [laplace(f(t), t, s) = --------------------]
                                    5         2     3
                                 b s  + (a - a  b) s
(%i4) ilt (rhs (first (%)), s, t);
Is  a b (a b - 1)  positive, negative, or zero?
pos;
               sqrt(a b (a b - 1)) t
        2 cosh(---------------------)       2
                         b               a t
(%o4) - ----------------------------- + -------
              3  2      2               a b - 1
             a  b  - 2 a  b + a
                                                       2
                                             + ------------------
                                                3  2      2
                                               a  b  - 2 a  b + a
Tenta símbolicamente calcular o integral de expr em relação a x.
integrate (expr, x) é um integral indefinido,
enquanto integrate (expr, x, a, b) é um integral definido,
com limites de integração a e b.
Os limites não poderam conter x, embora integrate não imponha essa restrição.
a não precisa ser menor que b.
Se b é igual a a, integrate retorna zero.
Veja quad_qag e funções relacionadas para aproximação numérica de integrais definidos.
Veja residue para computação de resíduos (integração complexa).
Veja antid para uma forma alternativa de calcular integrais indefinidos.
O integral (uma expressão livre de integrate) é calculado se
integrate for bem sucedido.
De outra forma o valor de retorno é
a forma substantiva do integral (o operador com apóstrofo 'integrate)
ou uma expressão contendo uma ou mais formas substantivas.
A forma substantiva de integrate é apresentada com um símbolo de integração.
Em algumas circunstâncias isso é útil para construir uma forma substantiva manualmente,
colocando em integrate um apóstrofo, e.g., 'integrate (expr, x).
Por exemplo, o integral pode depender de alguns parâmetos que não estão ainda calculados.
A forma substantiva pode ser aplicada a seus argumentos por ev (i, nouns)
onde i é a forma substantiva de interesse.
integrate calcula integrais definidos separadamente dos
indefinidos, e utiliza uma gama de heurísticas para
simplificar cada caso.  Casos especiais de integrais definidos incluem
limites de integração iguais a zero ou infinito
(inf ou minf), funções trigonométricas
com limites de integração iguais a zero e %pi ou
2 %pi, funções racionais, integrais relacionados
com as definições das funções
beta e psi, e alguns integrais logarítmicos e
trigonométricos.  O processamento de funções racionais
pode incluir cálculo de resíduos.  Se um caso especial
aplicável não for encontrado, será feita uma tentativa para calcular o
integral indefinido e avaliá-lo nos limites de
integração.  Isso pode incluir o cálculo de um limite
nos casos em que um dos limites do integral for para infinito ou menos
infinito; veja também ldefint.
Casos especiais de integrais indefinidos incluem funções
trigonométricas, exponenciais e funções logarítmicas,
e funções racionais.  integrate pode também
fazer uso de uma pequena tabela de integais elementares.
integrate pode realizar uma mudança de variável
se o integrando tiver a forma f(g(x)) * diff(g(x), x).
integrate tenta achar uma subexpressão g(x) de forma que
a derivada de g(x) divida o integrando.  Essa busca pode fazer
uso de derivadas definidas pela função gradef.
Veja também changevar e antid.
Se nenhum dos procedimentos heurísticos conseguir calcular
o integral indefinido, o algoritmo de Risch é executado. O sinalizador
risch pode ser utilizado como um parâmetro para ev, ou
na linha de comando, nomeadamente, ev (integrate (expr,
x), risch) ou integrate (expr, x), risch.  Se
risch estiver presente, integrate chamará a
função risch sem tentar heurísticas
primeiro. Veja também risch.
integrate trabalha somente com relações funcionais representadas explicitamente com a notação f(x).
integrate não respeita dependências implicitas estabelecidas pela função depends.
integrate pode necessitar conhecer alguma propriedade de um parâmetro no integrando.
integrate irá primeiro consultar a base de dados do assume,
e , se a variável de interesse não está lá,
integrate perguntará ao utilizador.
Dependendo da pergunta,
respostas adequadas são yes; ou no;,
ou pos;, zero;, ou neg;.
integrate não é, por padrão, declarada ser linear.  Veja declare e linear.
integrate tenta integração por partes somente em uns poucos casos especiais.
Exemplos:
(%i1) integrate (sin(x)^3, x);
                           3
                        cos (x)
(%o1)                   ------- - cos(x)
                           3
(%i2) integrate (x/ sqrt (b^2 - x^2), x);
                                 2    2
(%o2)                    - sqrt(b  - x )
(%i3) integrate (cos(x)^2 * exp(x), x, 0, %pi);
                               %pi
                           3 %e      3
(%o3)                      ------- - -
                              5      5
(%i4) integrate (x^2 * exp(-x^2), x, minf, inf);
                            sqrt(%pi)
(%o4)                       ---------
                                2
assume e dúvida interativa.
(%i1) assume (a > 1)$
(%i2) integrate (x**a/(x+1)**(5/2), x, 0, inf);
    2 a + 2
Is  -------  an integer?
       5
no;
Is  2 a - 3  positive, negative, or zero?
neg;
                                   3
(%o2)                  beta(a + 1, - - a)
                                   2
gradef,
e uma usando a derivação diff(r(x)) de uma função não especificada r(x).
(%i3) gradef (q(x), sin(x**2));
(%o3)                         q(x)
(%i4) diff (log (q (r (x))), x);
                      d               2
                     (-- (r(x))) sin(r (x))
                      dx
(%o4)                ----------------------
                            q(r(x))
(%i5) integrate (%, x);
(%o5)                     log(q(r(x)))
'integrate.  Neste
exemplo, Maxima pode extrair um factor do denominador de uma
função racional, mas não pode factorizar o restante ou
de outra forma achar o seu integral.  grind mostra a forma
substantiva 'integrate no resultado.  Veja também
integrate_use_rootsof para mais informaçes sobre
integrais de funções racionais.
(%i1) expand ((x-4) * (x^3+2*x+1));
                    4      3      2
(%o1)              x  - 4 x  + 2 x  - 7 x - 4
(%i2) integrate (1/%, x);
                              /  2
                              [ x  + 4 x + 18
                              I ------------- dx
                              ]  3
                 log(x - 4)   / x  + 2 x + 1
(%o2)            ---------- - ------------------
                     73               73
(%i3) grind (%);
log(x-4)/73-('integrate((x^2+4*x+18)/(x^3+2*x+1),x))/73$
f_1
nesse exemplo contém a forma substantiva de integrate.  O
operador de doi apóstrofos seguidos '' faz com que o
integral seja avaliado, e o resultado se transforme-se no corpo de
f_2.
(%i1) f_1 (a) := integrate (x^3, x, 1, a);
                                     3
(%o1)           f_1(a) := integrate(x , x, 1, a)
(%i2) ev (f_1 (7), nouns);
(%o2)                          600
(%i3) /* Note parentheses around integrate(...) here */
      f_2 (a) := ''(integrate (x^3, x, 1, a));
                                   4
                                  a    1
(%o3)                   f_2(a) := -- - -
                                  4    4
(%i4) f_2 (7);
(%o4)                          600
Valor por omissão: 0
integration_constant_counter é um contador que é actualizado
a cada vez que uma constante de integração (nomeada pelo
Maxima, por exemplo, integrationconstant1) é introduzida numa
expressão obtida após a integração indefinida de uma
equação.
Valor por omissão: false
Quando integrate_use_rootsof é true e o denominador de
uma função racional não pode ser factorizado, integrate retorna o integral
em uma forma que é uma soma sobre as raízes (não conhecidas ainda) do denominador.
Por exemplo, com integrate_use_rootsof escolhido para
false, integrate retorna um integral não resolvido de
uma função racional na forma substantiva:
(%i1) integrate_use_rootsof: false$
(%i2) integrate (1/(1+x+x^5), x);
        /  2
        [ x  - 4 x + 5
        I ------------ dx                            2 x + 1
        ]  3    2                2            5 atan(-------)
        / x  - x  + 1       log(x  + x + 1)          sqrt(3)
(%o2)   ----------------- - --------------- + ---------------
                7                 14             7 sqrt(3)
Agora vamos escolher o sinalizador para ser true e a parte não resolvida do integral será escrito como uma soma sobre as raízes do denominador da função racional:
(%i3) integrate_use_rootsof: true$
(%i4) integrate (1/(1+x+x^5), x);
      ====        2
      \       (%r4  - 4 %r4 + 5) log(x - %r4)
       >      -------------------------------
      /                    2
      ====            3 %r4  - 2 %r4
                        3      2
      %r4 in rootsof(%r4  - %r4  + 1, %r4)
(%o4) ----------------------------------------------------------
               7
                                                             2 x + 1
                                         2            5 atan(-------)
                                    log(x  + x + 1)          sqrt(3)
                                  - --------------- + ---------------
                                          14             7 sqrt(3)
Alternativamente o utilizador pode calcular as raízes do denominador separadamente,
e então expressar o integrando em termos dessas raízes,
e.g., 1/((x - a)*(x - b)*(x - c)) ou 1/((x^2 - (a+b)*x + a*b)*(x - c))
se o denominador for um polinómio cúbico.
Algumas vezes isso ajudará Maxima a obter resultados mais úteis.
Tenta calcular o integral definido de expr pelo uso de 
limit para avaliar o integral indefinido expr em relação a x
no limite superior b e no limite inferior a.
Se isso falha para calcular o integral definido,
ldefint retorna uma expressão contendo limites como formas substantivas.
ldefint não é chamada por integrate,
então executando ldefint (expr, x, a, b) pode retornar um resultado diferente de
integrate (expr, x, a, b).
ldefint sempre usa o mesmo método para avaliar o integral definido,
enquanto integrate pode utilizar várias heurísticas e pode reconhecer alguns casos especiais.
O cálculo faz uso da variável global potentialzeroloc[0]
que deve ser nonlist ou da forma
[indeterminatej=expressãoj, indeterminatek=expressãok, ...]
O
formador sendo equivalente para a expressão nonlist para todos os lados
direitos-manuseados mais tarde.  Os lados direitos indicados são usados como o
limite inferior de integração.  O sucesso das integrações pode
depender de seus valores e de sua ordem.  potentialzeroloc é inicialmente escolhido
para 0.
Calcula o resíduo no plano complexo da
expressão expr quando a variável z assumes o valor z_0.  O
resíduo é o coeficiente de (z - z_0)^(-1) nas séries de Laurent
para expr.
(%i1) residue (s/(s**2+a**2), s, a*%i);
                                1
(%o1)                           -
                                2
(%i2) residue (sin(a*x)/x**4, x, 0);
                                 3
                                a
(%o2)                         - --
                                6
Integra expr em relação a x usando um
caso transcendental do algoritmo de Risch.  (O caso algébrico do
algoritmo de Risch foi implementado.)  Isso actualmente
manuseia os casos de exponenciais aninhadas e logaritmos que a parte
principal de integrate não pode fazer.  integrate irá aplicar automaticamente risch
se dados esses casos.
erfflag, se false, previne risch da introdução da função
erf na resposta se não for achado nenhum no integrando para 
começar.
(%i1) risch (x^2*erf(x), x);
                                                        2
             3                      2                - x
        %pi x  erf(x) + (sqrt(%pi) x  + sqrt(%pi)) %e
(%o1)   -------------------------------------------------
                              3 %pi
(%i2) diff(%, x), ratsimp;
                             2
(%o2)                       x  erf(x)
Equivalente a ldefint com tlimswitch escolhido para true.
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